Convenção anual da central de inseminação artificial recebeu cerca de 250 pessoas. Além da apresentação oficial da nova marca, evento celebrou a assinatura de novos convênios
A diretoria da Sersia Brasil Inseminação Artificial Ltda. reservou o último dia de sua convenção anual para receber convidados e a imprensa. Essa foi uma das novidades do encontro, realizado no dia 28 de fevereiro, no Centro de Eventos Imigrantes (São Paulo, SP), onde estiveram aproximadamente 250 pessoas. A mais importante delas foi exatamente a apresentação da nova marca da central: Sersia Brasil. A empresa foi adquirida no ano 2000 pela Sersia France e ainda mantinha o nome fantasia original (Central Yakult).
O primeiro ano da nova razão social se inicia com números positivos. “Metas inicialmente definidas para 2006 já foram atingidas no ano passado. Nos últimos três anos, a empresa apresentou elevação de 30% no faturamento. Poucas empresas, em poucos setores, registram tal balanço”, comemora o diretor superintendente da Sersia Brasil, Adriano Rubio. Segundo o executivo, a central já responde por cerca de 10% do mercado de sêmen bovino. Relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) aponta, em 2003, volume superior a 7 bilhões de doses comercializadas.
Estas e muitas outras informações estão sendo apresentadas por Adriano Rubio aos acionistas da Sersia, em reunião que acontece em Paris, na França. O diretor da unidade brasileira também aproveita a viagem para visitar o Salão de Agricultura de Paris, de onde podem surgir mais novidades comerciais da empresa.
Os principais objetivos do encontro anual da Sersia Brasil são a integração das equipes – administrativa, técnica e comercial –, a atualização dos métodos de trabalho e a definição de estratégias e metas. A expansão foi um dos temas mais discutidos. “Hoje, temos 23 contratos de representação em pontos estratégicos do País. Considerando, em média, quatro vendedores por contrato, trata-se de uma rede com cerca de 90 membros. Até o final do primeiro semestre de 2004, pretendemos ampliá-la para 120 pessoas”, destaca Adriano Rubio.
CONVIDADOS – O ciclo de palestras realizadas no último dia da convenção reuniu importantes nomes da pecuária nacional. Os primeiros a falar ao público foram os presidentes das entidades de criadores das principais raças de corte de origem francesa: Rubens Carlos Buschmann (Associação Brasileira de Criadores de Blonde d’Aquitaine); André Berta (Associação Brasileira de Criadores de Charolês); e Carlos Manhani (Associação Brasileira de Criadores de Limousin).
Os dirigentes descreveram as principais características de suas raças e que vantagens estes animais podem acrescentar à produção brasileira de carne bovina. Cada um também abordou o envolvimento com a Sersia Brasil. A empresa tem auxiliado essas entidades e seus criadores a encontrarem as melhores opções para a progressão genética dos rebanhos.
Ainda sobre raças francesas de corte, o diretor da ABCL e proprietário da 3M Limousin (Marilândia do Sul, PR), Luiz Meneghel, deixou clara sua confiança no potencial dos reprodutores oferecidos pela Sersia Brasil. “Estamos dispostos a adquirir todos os produtos meio sangue Limousin gerados a partir de acasalamentos com touros desta central”, anuncia.
Meneghel afirma que essa postura deve-se à certeza da qualidade do produto apresentado pela Sersia Brasil, “e da capacidade do Limousin para produzir carne vermelha e gerar lucros para os pecuaristas”. O criador assegura a tranqüilidade dos produtores na comercialização dos bezerros. “Além da 3M, também temos parceiros comerciais interessados neste negócio”, comenta.
O único representante da pecuária leiteira foi o diretor de Planejamento e Política Leiteira da Elegê Alimentos, Ernesto Krug, que abordou os sistemas cooperativistas na produção de leite, falou sobre as dificuldades do setor e deu opções de como superá-las.
Pelo setor de pesquisa, Luiz Martins Bonilha Neto descreveu o trabalho do Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (SP), enquanto Rayzildo Lobo explicou a atuação da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores. As duas entidades participam com a Sersia Brasil no desenvolvimento do Progenel, programa de seleção de reprodutores Nelore.
A Associação de Criadores de Nelore do Brasil, outra integrante do Progenel, foi apresentada por dois palestrantes. Primeiro, o gerente técnico Eduardo Kristán Pedroso apresentou informações sobre Programa de Qualidade Nelore Natural, sistema que tem contribuído para a expansão da raça em todo o País e criado oportunidades para exportação desta carne. Após Pedroso, o presidente da ACNB, Carlos Viacava, falou sobre as ações da entidade e comentou a importância do trabalho da Sersia Brasil para a formação da base genética Nelore.
Encerrando o ciclo de palestras, o diretor geral da Sersia France, Jacques Poulet, que esteve no Brasil exclusivamente para esta convenção, agradeceu a participação de tantas pessoas. Otimista com o mercado brasileiro, deixou claro o interesse da empresa francesa manter, e até intensificar, a aposta da em nossa pecuária.
CONVÊNIOS – Três novos convênios foram firmados durante esta convenção anual da Sersia Brasil. Um deles relacionado à pecuária leiteira do Rio Grande do Sul e outros dois envolvendo a seleção genética de Nelore.
Com o Banco de Sêmen – Cooperativa dos Profissionais Liberais do Brasil Ltda., representado por seu presidente, Ernesto Krug, a Sersia Brasil assinou um convênio de colaboração técnica e comercial e de prestação de serviços, com duração de dois anos. O objetivo é intensificar o melhoramento dos rebanhos bovinos leiteiros do Rio Grande do Sul.
A Sersia Brasil se compromete a oferecer os mais importantes touros da raça Holandesa provados na França e toda a orientação técnica para a comercialização destes produtos pelo Banco de Sêmen. Para que haja total conhecimento do processo de seleção deste reprodutores, a central também patrocinará uma viagem anual à França para um programa de visitas técnicas nas regiões de produção leiteira.
O compromisso do Banco de Sêmen é a difusão deste material genético, tanto pela comercialização como pela divulgação. O Banco deve selecionar e recomendar às cooperativas que o compõem os touros franceses que melhor correspondem aos objetivos da fazendas gaúchas. O convênio determina quantidades mínimas de doses a serem adquiridas anualmente por estas cooperativas.
No setor de corte, Sersia Brasil e São Marcos Agropecuária (Mato Grosso do Sul) assinaram Protocolo de Intenções cuja meta principal é a produção de carne de qualidade, atendendo aos padrões do PQNN e em condições de exportar para a Europa com a identificação de “Nelore Natural”. Para atingir tais metas, esta parceria passará por um completo programa de criação, seleção e melhoramento genético do rebanho da São Marcos. Também participam deste projeto a ACNB, a ANCP, o IZ de Sertãozinho e a Sersia France.
O segundo convênio envolvendo Nelore foi assinado entre a Sersia Brasil e a Fazenda Estrela do Guaporé (Comodoro, MT), por cinco anos. A partir desta parceria, a central apresentará, anualmente, de seis a nove reprodutores Nelore da bateria Progenel, dos quais a equipe técnica da fazenda selecionará três.
A Estrela do Guaporé ganhará em valor genético, o que representa maior rendimento de seus rebanhos, nos setores produtivo e reprodutivo. Por conseqüência, a lucratividade da empresa também deve ser otimizada. A começar pela relação custo/benefício, devido ao uso de reprodutores de eficiência comprovada a preços favoráveis. As vantagens da Sersia Brasil estão na resposta comercial do Progenel e no acréscimo de informações sobre o desempenho dos touros que compõem esta bateria.
Romualdo Venâncio
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