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terça-feira, março 30, 2004

Língua eletrônica

O pesquisador Antonio Riul Júnior, que atua na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da UNESP, campus de Presidente Prudente, e Luiz Henrique Capparelli Mattoso, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolveram uma “língua eletrônica” que pode realizar as tarefas dos degustadores, profissionais especializados na avaliação da pureza e qualidade de bebidas.
Por sua novidade, a língua eletrônica teve destaque internacional, sendo notícia na prestigiada revista Nature. Em outubro último, o invento rendeu um Voto de Aplauso no Senado Federal, concedido por iniciativa do senador Arthur Virgilio a Riul e Capparelli.
A língua eletrônica engloba unidades sensoriais formadas por filmes ultrafinos de polímeros condutores e vários outros materiais. O pesquisador garante que sua invenção supera o paladar humano em precisão, caracterizando sabores num nível muito abaixo do limite de detecção biológica. “Numa determinada porção de água, por exemplo, a língua eletrônica pode identificar substâncias contaminantes ou produtos como sal e açúcar numa quantidade que uma pessoa normalmente não consegue detectar”, comenta.
O dispositivo já foi testado para analisar variedades de vinho, tendo sido bem-sucedido ao diferenciar as amostras por tipo de uva, ano da safra e até mesmo por produtor.

Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNESP
Dênio Maués e Maristela Garmes
Tel.: (11) 252-0329 / 0429

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