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terça-feira, fevereiro 17, 2004

Hamm está otimista com a safra de uva da Metade Sul

Nas colheitas de uva que já iniciaram em alguns municípios da Metade Sul o clima é bem otimista com relação a esta safra. O presidente do Comitê de Fruticultura da Metade Sul, Afonso Hamm, que também é coordenador do Programa Estadual de Fruticultura (Profruta) e dirigente da Emater/RS comenta que as condições climáticas têm favorecido os resultados da colheita. "O controle de produção, a colheita cuidadosa e seletiva, aliadas a melhor tecnologia de vinificação resultam em vinhos de alta qualidade que devem chegar ao mercado ainda nesse ano", observa.
A colheita da safra de uva no Rio Grande do Sul já atravessou sua primeira fase e os resultados no que se refere a qualidade da produção são extremamente animadores. Segundo Hamm, as condições do clima no sul contribuíram e o resultado já está aparecendo na qualidade da colheita. "Uma alta graduação glucométrica (açúcar) registrada na uva desta safra determina uma uva de excelente qualidade, o que proporcionará uma ótima safra de vinho", aponta.

Safra 2003/2004
O início da colheita de uvas da safra 2003/2004, na opinião de Hamm, se traduz na consolidação do mais novo pólo de produção de uvas para vinhos no Estado. De acordo com o presidente do Comitê de Fruticultura, com 20 empreendedores estabelecidos na região, a Metade Sul já conta com 1.500 hectares implantados de videiras, em 19 municípios, o que representa 15% da área de plantio no Estado. Deste total, 800 hectares são de áreas novas. A previsão de expansão até 2007 é de mais 1.700 hectares. A estimativa de produção para essa safra é de oito mil toneladas de uvas, destinadas à elaboração de vinhos nobres e espumantes. "Cada hectare implantado de frutíferas, gera em média R$ 15 mil de renda bruta ao ano, o que significa riquezas e oportunidades na região", declara o coordenador do Profruta.
Na parte social, a cada hectare de vinhedo gera um emprego a três empregos diretos. Ele acrescenta que existem solos aptos na Metade Sul, com mais de um milhão de hectares, apresentando condições ambientais, boa luminosidade, déficit hídrico e alternância térmica, apropriadas para a vitivinicultura.
Segundo o diretor administrativo da Emater, as uvas viníferas colhidas serão utilizadas para a elaboração de vinhos nobres e espumantes. Conforme o presidente da entidade frutícola, o potencial da região incrementará a capacidade competitiva do vinho gaúcho. "A fruticultura, e principalmente a vitivinicultura, agrega componentes importantes à atividade agrícola. Além de trazer ganhos culturais e de conhecimento aos produtores e à comunidade, contribui para manter a família rural unida e no campo", finaliza Hamm.

Márcia Marinho - Assessora de Imprensa - (53) 99599914

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