Ferrugem asiática coloca agricultores de Goiás em estado de alerta
Dados divulgados recentemente pela Superintendência de Planejamento Agrícola (Supla) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seagro) do Estado de Goiás prevêem um aumento de 12% na produção de grãos da safra deste ano (2003/2004) com relação à safra anterior. A área plantada de soja deverá liderar mais uma vez a intenção de plantio, com 2,59 milhões de hectares e produção estimada em 7,6 milhões de toneladas.
No entanto, o aparecimento precoce da Ferrugem Asiática em Goiás pode comprometer as previsões para esta safra, o que está preocupando pesquisadores, especialistas, agrônomos e agricultores, já que a doença reduz a produtividade das lavouras e seu controle aumenta significativamente os custos de produção. Ao contrário do ocorrido na safra anterior, os primeiros sintomas apareceram mais cedo e, em alguns casos, a doença atingiu plantas ainda no estádio vegetativo, cerca de 25 dias após a germinação.
A Ferrugem Asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, causa desfolha precoce da soja e redução de peso do grão. A doença é disseminada pelo vento e não pela semente. Nos casos mais severos, há relatos de perdas de cerca de 70% da produção. Ela apareceu pela primeira vez há dois anos e sua identificação na fase inicial ainda é uma dificuldade para técnicos e agricultores. “A ferrugem tem tomado conta do Estado do Goiás, principalmente na região sudoeste, onde existem grandes áreas de soja. O prejuízo ainda é incalculável, visto que os produtores estão em estado de alerta e fiscalizando diariamente suas lavouras”, explica Mariana Amaral Loyola, Assessora Técnica da FAEG (Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás).
Para o engenheiro agrônomo José Nunes, Gerente de Pesquisa do Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias de Goiânia (CTPA), com o aumento das chuvas em janeiro/fevereiro a severidade vem crescendo, tornando necessária a intensificação do monitoramento da lavoura e, em alguns casos, a aplicação de fungicidas no estádio vegetativo. “As condições climáticas continuam favoráveis para o fungo, dificultando a aplicação dos fungicidas. Além disso, a maioria dos produtores tinham uma estratégia para duas aplicações; com a ocorrência mais cedo, é quase certa uma terceira aplicação”, explicou Nunes.
Para piorar a situação, está faltando defensivos no mercado. Segundo o agricultor Rogério Toniazzo, de Jataí/GO, centenas de produtores não encontram fungicidas nas lojas para aplicação nas lavouras. “O ágio sobre o preço dos defensivos já chega à 100% na região, e só por encomenda”, revelou o agricultor, que plantou 2.400 hectares de soja; a região de Jataí e Mineiros, uma das mais afetadas pela doença, possui 400 mil hectares plantados.
Monitoramento Agroquima – O Grupo Agroquima (Goiânia/GO), juntamente com demais órgãos oficiais e ONG´s vem realizando um trabalho sistemático e contínuo de monitoramento das lavouras, além de passar esclarecimentos a respeito da doença através de visitas técnicas nas fazendas de milhares de agricultores. “O agricultor achou a princípio que era apenas mais uma doença de final de ciclo, as chamadas DFC´s. Hoje, graças ao nosso trabalho, ele tem a noção exata dos danos que a ferrugem pode causar”, esclarece Ademar Magalhães, Gerente de Vendas da Agroquima, filiais Jataí e Mineiros (GO).
De fato, esta safra tem sido um verdadeiro “laboratório” para toda a equipe Agroquima, que possui atualmente mais de 25 áreas de testes com todos os produtos disponíveis no mercado, em diversas localidades e sobre áreas plantadas com o maior número de variedades de soja. Com isso, a partir da compilação de diversos dados, a equipe da empresa pode orientar com consistência todo e qualquer produtor goiano.
Segundo Magalhães, o monitoramento da doença tem a finalidade de descobrir o momento correto para a aplicação dos fungicidas, evitando onerar demais o custo de produção, que pode se agravar ainda mais pela falta do produto, pelo ágio e pela rápida proliferação do fungo. “Buscamos obter o melhor custo-benefício com relação ao controle da doença, que poderá ser muito severa e permanente”, esclarece.
A Agroquima tem ministrado ainda palestras com especialistas em dezenas de fazendas e disponibilizado microscópios e lupas aos agricultores. “Além de proteger as lavouras, a vantagem de realizarmos este trabalho é que estamos estreitando o relacionamento com nossos clientes; afinal, o negócio do agricultor também é o nosso negócio”, resume Ademar Magalhães.
Mas, não são apenas clientes que estão sendo monitorados, informa Vinicius Resende, Gerente Comercial da Filial de Rio Verde/GO. “Estamos monitorando áreas de clientes e não-clientes, pois a presença de pústulas da doença em áreas adjacentes aos nossos clientes é garantia certa de disseminação da doença. Portanto, tão importante quanto o controle nas áreas dos nossos parceiros é também importante nas áreas dos vizinhos dos parceiros”, explicou Vinicius. O monitoramento da Agroquima nesta região já envolve cerca de 600 propriedades e abrange as cidades de Rio Verde, Montividiu, Santa Helena, Edéia, Paraúna, Acreúna e Quirinópolis, área de aproximadamente 500 mil ha de soja.
* Municípios de Goiás onde a ferrugem foi identificada na safra 2003/04:
Bela Vista de Goiás, Abadiana , Araçú, Santa Isabel, São Luiz do Norte , Vianópolis, Porangatu , São Miguel do Araguaia, Santo Antônio de Goiás , Orizona, Cocalzinho, Turvelândia , Cristianópolis, Caldas Novas, Aloândia , Anápolis, Bairro Alto, Edeialina, Formosa , Ipameri, Itumbiara , Leopoldo de Bulhões, Luziânia, Palmeiras de Goiás, Palminópolis , Goianésia, Indiara, Porteirão, Piracanjuba, Joviânia, Edéia, Silvânia, Catalão, Cristalina, Goiânia, Rio Verde, Santa Helena, Senado Canedo, Campo Alegre, Mineiros, Montividiu, Santo Antônio da Barra, Porteirão, Bom Jesus de Goiás, Goiatuba, Maurilânia, Paraúna, Acreúna, Caiapônia, Jataí, Chapadão do Céu, Perolância. (Fonte : www.cnpso.embrapa.br/alerta)
Sobre o Grupo Agroquima (www.agroquima.com.br)
· A Agroquima Produtos Agropecuários Ltda. está presente no ramo agropecuário há 35 anos. Possui 11 filiais distribuídas por seis Estados brasileiros e um centro administrativo, localizado estrategicamente na cidade de Goiânia/GO.
· Com uma política voltada para atender às necessidades dos seus clientes, a Agroquima sempre foi pioneira no lançamento de produtos que se tornaram líderes de mercado, tais como Tordon, Ivomec, Fosquima, Padron, Verdict, Spider, Furazin e sementes de Sorgo 822.
· Especialista na produção de Suplementos Minerais, possui a marca Fosquima, reconhecida nacionalmente pela sua qualidade; exemplo disso é o Fosquima Uréia 140, que foi lançado pela empresa em 1986 e há 17 anos é líder de mercado no Segmento de Suplemento Mineral com Uréia no Centro Oeste. Fabrica também uma linha completa de proteinados para seca e água, rações para confinamento e semiconfinamento e para gado de leite.
· Produz e beneficia Sementes para Pastagens com as mais avançadas tecnologias, utilizando, na certificação de sua qualidade, o processo de Germinação Natural, selecionando as sementes de maior vigor, o que garante o poder de germinação e a perfeita formação das pastagens. Em 2003, a marca SEMENTES AGROQUIMA recebe o prêmio “Top of Mind” promovido pelo jornal O Popular, de Goiânia/GO.
· A Agroquima, sempre preocupada em inovar, vem de forma pioneira desenvolvendo com grande êxito na Fazenda Rio Crixás, a introdução da raça bovina Bonsmara no Brasil. Os ½ sangue cruzados, filhos de vacas Nelore com touros Bonsmara, da Fazenda Rio Crixás, foram abatidos aos 27 meses, com peso de 17,5 arrobas, mantidos exclusivamente a pasto, entusiasmando a Empresa na produção de 1200 prenhezes de animais puros em 2003, pelo processo de Transferência de Embriões. A Agropecuária Rio Crixás acredita que o consumidor brasileiro está despertando seu interesse em carnes de qualidade, tornando-se mais exigente e acredita nos nichos de mercado externo que procura carne macia, suculenta e saborosa, e para isso considera a raça Bonsmara imbatível na produção de carne de qualidade a campo, mesmo no calor tropical.
XCLUSIVE PRESS
Gualberto Vita / Bianca Proença
Assessoria de Imprensa AGROQUIMA
Tel.: (15) 9711-7966 / (15) 262-4142
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Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)
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