Uma nova praga tem atacado florestas de eucalipto de pelo menos 160 municípios em todo Brasil. Detectado em meados do ano passado, o inseto conhecido como “piolho-do-eucalipto” tem rápida capacidade de dispersão no ecossistema florestal e provoca significativas perdas econômicas. As espécies de eucalipto mais atacadas são as utilizadas na produção de lenha, carvão vegetal e na produção de celulose. Hoje, a área plantada com eucalipto no Brasil está próxima de 3 milhões de hectares. Em 2003, o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões em papel e celulose.
Houve registro da nova praga em 138 municípios do estado de São Paulo, 20 de Minas Gerais, um do Mato Grosso do Sul, de Goiás e do Paraná. O inseto assemelha-se a uma pequena cigarra, que suga a seiva das folhas novas das árvores, causando desfolha, deformação e redução no tamanho das folhas, secamento de ponteiros e até a morte das árvores. Originária da Austrália, o inseto teve sua presença registrada pela primeira vez em 1998, na Califórnia (EUA). Depois, apareceu no México (2001) e Chile (2002).
Para combater a praga, pesquisadores das unidades Meio Ambiente (SP) e Florestas (PR) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, participam do “Projeto Cooperativo de Controle Biológico” do inseto em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), de Piracicaba (SP). O projeto é financiado pelas empresas florestais Duratex, International Paper, Grupo Suzano-BahiaSul, Aracruz, Klabin, Cenibra, Jari, Eucatex, Votorantim, Lwarcel, Veracel, CAF Arcelor, Satipel e Vallourec & Mannesmann Florestal.
O controle biológico da praga, método natural que reduz em até 80% o nível de incidência do inseto nas florestas, se dá por meio de uma vespa, a Psyllaephagus bliteus. O controle químico com inseticidas é um método caro, de alto impacto ambiental e tem efeito temporário. Além disso, a aplicação de inseticidas sistêmicos pode custar entre R$ 40 e R$ 150 por hectare de floresta e exige um mínimo de três aplicações por ano.
O coordenador das pesquisas na Embrapa Meio Ambiente, Luiz Alexandre Nogueira de Sá, informa que os estudos com a vespa já estão em andamento no campo experimental da empresa, em Jaguariúna, desde o início de novembro de 2003. “É um trabalho prioritário buscar agentes de controle biológico que possam controlar a nova praga de forma efetiva e sem impacto ao meio ambiente”, diz.
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