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sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Embalagens da Unicamp prontas para as empresas

O ineditismo de produtos desenvolvidos por pesquisadores da área de embalagens da Unicamp tem despertado o interesse de empresas públicas e privadas. Diante disso, a Agência de Inovação (http://www.inova.unicamp.br) da Unicamp está divulgando uma relação de cinco patentes aplicadas ao setor para atrair o interesse de mais empresas. O que era só um projeto passa a ser um produto pronto para ser oferecido ao mercado.
Os produtos desenvolvidos apresentam vantagens em relação os equivalentes disponíveis no mercado. Leonard Sebio, doutor pela Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp provou isso ao realizar a pesquisa “Plástico biodegradável desenvolvido à base de amido e gelatina pelo processo de extrusão”. O material já atraiu o interesse de empresas do setor.
Ao lado do orientador Yoon Kil Chang, Sebio chegou a um material que pode ser um seguro substitutivo dos plásticos sintéticos ou dos papéis e papelões na fabricação de descartáveis, como pratos, copos, bandejas, talheres, pastas de documento, vasos de flores, entre outros. Além das características inovadoras, o plástico alternativo, de acordo com o pesquisador, tem um potencial de degradação total no ambiente, por ser oriundo de uma fonte natural renovável. (http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/outubro2003/ju233pag08.html).
Os filmes fotodegradáveis derivados do polietileno desenvolvidos por Marco Aurélio De Paoli e Ralf Giesse, do Instituto de Química, também despertaram interesse no setor privado. O produto desenvolvido durante projeto de doutorado de Giesse, sob orientação de De Paoli, possui alto potencial no setor de embalagens, de acordo com os pesquisadores. O processo incorpora, posteriormente à fabricação do filme, a substância que promove e facilita a fotodegradação do polietileno. O aumento de custo é de cerca de 10% sobre o valor do polietileno comum, mas entre as principais vantagens está a não-obrigatoriedade de se modificarem os processos de produção de filmes de polietileno já implantados nas fábricas.
De acordo com a Agência de Inovação, existem mais cinco patentes prontas na área de embalagens. Alguns pesquisadores garantem que os produtos pesquisados por eles não têm similares no mercado. Com 300 patentes criadas, algumas concedidas e outras em processo de concessão, a Unicamp tem como meta, por intermédio da Inova, fazer dez licenciamentos novos anualmente. A agência selecionou 70 delas para abrir negociação com empresas dos setores privado e público.

Patentes na área de embalagens:

Plástico biodegradável desenvolvido à base de amido e gelatina pelo processo de extrusão
Autores: Yoon Kil Chang e Leonard Sebio – Faculdade de Engenharia de Alimentos
Trata-se de um processo de produção de plástico biodegradável com vantagens em relação aos equivalentes disponíveis no mercado. As vantagens apresentadas pelos pesquisadores são: baixo custo da matéria prima (amido); material altamente reciclável; 50% da matéria prima utilizada é água; resistência a água quente.

Metodologia de cultivo de bacillus subtilis lb-262 visando à produção de uma substância bioativa e metodologia de extração desta substância
Autores: Gláucia Maria Pastore e Lucimara Meneghetti – Faculdade de Engenharia de Alimento
Esta patente refere-se a um tratamento com substância antibiótica, no filme colocado no interior das embalagens. Isso evitaria a contaminação dos alimentos por microorganismos.

Sistema de esterilização de embalagens
Autor: José de Assis Fonseca Faria – Faculdade de Engenharia de Alimentos
Sistema inédito de esterilização de embalagens.

Filmes fotodegradáveis derivados do polietileno
Autores: Marco Aurélio de Paoli e Ralf Giesse – Instituto de Química
Não existe similar. Alto potencial no setor de embalagens. O processo incorpora, posteriormente à fabricação do filme, a substância que promove e facilita a fotodegradação do polietileno. o aumento de custo é de cerca de 10% sobre o valor do polietileno comum. uma das vantagens consiste na não necessidade de se modificarem os processos de produção de filmes de polietileno já implantados nas fábricas.

Processo para coramento de látex para produção de poliestireno colorido
Autores: Fernando Galembeck e Melissa Braga – Instituto de Química
A pesquisa é voltada à produção de peças plásticas ou embalagens à base de poliestireno, coloridas.

Processo de epoxidação de óleos vegetais, com peróxido de hidrogênio aquoso catalisado por ch3reo3 , homogêneo e heterogeneizado , na presença e ausência de solvente
Autores: Ulf Friedrich Schuchardt, Dalmo Mandelli e Henrique Sales – Instituto de Química
Os pesquisadores estudaram um processo de obtenção de matérias-primas para produção de polímeros. (Maria Alice da Cruz)



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