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sexta-feira, janeiro 30, 2004

FEBRE AFTOSA : Conferência nos EUA dará impulso para plano sul-americano de erradicação da febre aftosa

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) reforçou sua posição de parceiro do governo na luta contra a febre aftosa no Continente Americano, durante a reunião preparatória para a Conferência Hemisférica para a Erradicação da Febre Aftosa, realizada no final de janeiro, em São Paulo.
O presidente da entidade, Emílio Salani, ressaltou o excelente desempenho de todos os estados brasileiros na campanha oficial de vacinação contra a doença, em 2003, resultado do trabalho conjunto entre o Sindan, produtores e o governo. “Acre, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe, para citar alguns estados, apresentaram aumento superior a 10% na aquisição de vacinas para a campanha”, explica Salani.
Sebastião Guedes, consultor do Sindan, ressaltou que outras parcerias da entidade, como a Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo/SP), constituída juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que tem representado papel relevante na garantia da qualidade da vacina; a manutenção de altos estoques de vacinas antiaftosa; estabilidade de preços e apoio ao Paraguai e Bolívia, inclusive com fornecimento de vacinas.
Todas estas ações, em conjunto, têm sido fundamentais para a definitiva erradicação da febre aftosa, mas uma delas em especial – o apoio aos países vizinhos – enquadra-se perfeitamente nos objetivos da Conferência Continental sobre Aftosa nas Américas, programada para os dias 03 e 04 de março de 2004, em Houston/Texas (EUA). Trabalho semelhante, de vacinação de áreas fronteiriças, foi realizado nas Américas do Norte e Central na primeira metade do século passado. Com isso, os Estados Unidos, que não registram casos de febre aftosa desde 1929, contribuiu decisivamente com os países da América Central. Um exemplo é o Panamá, que não registra casos da doença há 20 anos.
O contínuo apoio aos países que apresentam deficiências nos sistemas de defesa sanitária animal e, conseqüentemente, a definição de um plano sul-americano de combate à febre aftosa é um dos temas da Conferência Continental. “Essa iniciativa tem duplo benefício: ajuda a erradicar a doença da região e assegura benefícios no comércio internacional da carne e, por conseqüência, de outras commodities do agronegócio”, explica Emilio Salani.
“Esta é a primeira vez que os países e entidades de classe desenvolvem propostas com foco em todo continente americano e não voltadas apenas para um país”, informa o consultor Sebastião Guedes.



Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

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